Cônjuge otimista faz bem para a saúde do parceiro

junho 12, 2014
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Um casal de idosos feliz sentado do lado de fora. Crédito da imagem: Ian RussellANN ARBOR—Se seu esposo ou esposa acredita que coisas boas vão acontecer, sua saúde pode estar com sorte.

Ter um cônjuge otimista prevê melhor mobilidade e menos doenças crônicas ao longo do tempo, ajuda mais e além do próprio nível pessoal de otimismo, segundo um novo estudo da Universidade de Michigan.

Os resultados aparecem na atual edição do Journal of Psychosomatic Research.

Os pesquisadores usaram dados de uma pesquisa nacional sobre ‘Saúde e Aposentadoria”, feita com americanos adultos, com mais de 50 anos. 3.940 pessoas (1.970 casais heterossexuais) foram controladas por quatro anos e relataram suas habilidades físicas (mobilidade, coordenação motora), saúde e o número de doenças crônicas.

Pesquisas anteriores constataram que o apoio social pode, em parte, explicar a ligação entre otimismo e a melhora da saúde. Os otimistas estão mais propensos a procurar apoio social quando enfrentam situações difíceis e a terem uma rede de amigos que oferece esse suporte.

Além disso, os otimistas se envolvem em estilos de vida mais saudáveis que simultaneamente minimizam os fatores de risco para a saúde, disse Eric Kim, um dos autores da pesquisa e doutorando do Departamento de Psicologia da U-M.

“Um número crescente de pesquisas mostra que as pessoas em nossas redes sociais podem ter uma influência profunda em nossa saúde e bem-estar,” ele disse. “Este é o primeiro estudo a mostrar que alguém mais otimista poderia impactar a própria saúde.”

Nos relacionamentos íntimos, o otimismo prevê maior satisfação e melhor cooperativa-resolução de problemas.

“Então falando na prática, eu posso imaginar um cônjuge otimista, incentivando sua ou seu parceiro para ir à academia ou comer uma refeição mais saudável, porque o cônjuge genuinamente acredita que o comportamento vai fazer diferença na saúde,” disse Kim. “Identificar fatores que protegem contra o declínio da saúde é importante para o aumento do número de idosos que enfrentam a dupla ameaça de diminuição da saúde e elevação dos custos dos cuidados com a saúde.”