Descoberta poderosa defesa contra os radicais livres que causam envelhecimento e doenças

junho 30, 2016
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O corante vermelho na célula mostra mitocôndrias saudáveis em uma célula saudável. Imagens cedidas por Haoxing XO corante vermelho na célula mostra mitocôndrias saudáveis em uma célula saudável. Imagens cedidas por Haoxing XANN ARBOR — Os radicais livres, ou seja moléculas liberadas pelo metabolismo do corpo com elétrons altamente instáveis e reativos, podem causar doenças degenerativas de envelhecimento e morte celular. Cientistas têm trabalhado, por anos, à procura de uma maneira de os repelir.

Agora, um novo estudo da Universidade de Michigan descreve a descoberta de uma proteína que age como uma poderosa proteção contra os radicais livres. Ironicamente, a proteína é ativada pelo excesso de radicais livres. As mutações humanas do gene da proteína eram anteriormente conhecidas por causar uma doença neurodegenerativa rara.

Os lisossomos, que compõem o centro de reciclagem da célula, são cruciais para a limpeza das partes feridas e machucadas das células, disse o pesquisador Haoxing Xu, professor associado de Biologia Molecular, Celular e de Desenvolvimento da U-M.

Quando os lisossomos “sentem” uma sobrecarga de radicais livres, eles ativam um canal de cálcio em suas membranas. Isso desencadeia a expressão de muitos genes e a produção de novos e mais fortes lisossomos, que trabalham pesadamente para livrar as partes danificadas das células.

Os radicais livres são culpados no processo de envelhecimento, disse Xu.

“Se temos compostos químicos que podem ativar diretamente este canal, podemos reduzir o estresse oxidativo no processo de envelhecimento e outras doenças”, disse ele. “Como resultado teremos a redução O resultado das células danificadas e dos níveis de radicais livres, o que pode possivelmente retardar o envelhecimento”.

“Como o corpo diz para ele próprio que existem muitos radicais livres que podem ser reduzidos ou removidos? O estudo dele nos diz como se faz, disse Xu.

“A natureza é muito bacana,” disse. “O zelador da célula, o lisossoma, tem essa capacidade de detecção radical”.

O estudo, “MCOLN1 é um Sensor ROS em lisossomos que regula autofagia,” ou “MCOLN1 is a ROS Sensor in Lysosomes that Regulates Autophagy” em inglês, acaba de ser publicado na edição on-line dia da Revista Nature Communications.