Estudante de doutorado da U-M conquista medalha de ouro no remo e vibra
Pura alegria.
É assim que a estudante de doutorado da Escola de Medicina da Universidade de Michigan Amanda Elmore descreve a conquista da medalha de ouro, com a equipe feminina americana, categoria oito com (8+) nos Jogos Olímpicos do Rio.
“Quando cruzamos a linha de chegada, eu senti uma felicidade pura e extâse por termos vencido”, disse ela. “Eu estou tão feliz que soubemos trabalhar sob pressão. Sinto muito orgulho de fazer parte deste grupo de mulheres.”
Elmore disse que a corrida foi muito competitiva, que ela deu o máximo de si e foi ao seu limite para se certificar que elas vencessem, embora seu corpo estivesse ‘gritando’ de dor, ao longo dos últimos 500 metros. Quando elas atracaram, a remadora se deu conta que estava até tendo vertigens.
“Eu estava me sentindo exausta ao fim da prova. Depois de recuperar o fôlego e comer um pouco, me senti melhor”, disse ela. “É incrível o que você pode fazer com seu corpo quando quer tanto alcançar algo.”
Sua medalha de ouro nos Jogos Olímpicos é a primeira a ser recebida por uma ex-integrante do programa de remo de Michigan. É também a terceira medalha geral na história do programa.
Com Elmore, o time dos EUA lutou com as fortes equipes do Canadá e dos Países Baixos nos primeiros mil metros da corrida. Elas estavam em terceiro lugar, apenas alguns assentos atrás das líderes. As oito atletas focaram, remaram forte e um pouco antes da marca dos 1.500 metros ultrapassaram as rivais, aumentaram a vantagem nos metros finais da corrida, terminando em primeiro lugar com tempo de 6:01.49.
Em sua primeira vez no Brasil, Elmore contou que o alojamento da equipe de remo era muito bonito, com os prédios rodeados por montanhas e com vista para a Estátua do Cristo Redentor. Ela disse que ficou impressionada não só pela competição em si, mas também pelo apoio do público.
“Os moradores e voluntários estavam entusiasmados por serem sede dos Jogos Olímpicos e foram extremamente amigáveis e prestativos o tempo todo”, disse ela. “Eles trabalharam pesado para nos proporcionarem uma boa estada e experiência.”
Com o fim da competição, Elmore “saiu da bolha,” e pôde experimentar a cultura brasileira.
“Eu provei algumas comidas deliciosas e claro, a tradicional caipirinha! Consegui relaxar na praia, visitar o jardim botânico e participar de outros eventos esportivos. Tudo para mim foi fácil e me senti segura”, disse ela.
Grande fã da ginástica, Elmore também conseguiu conversar com algumas ginastas na Vila Olímpica. “E eu pude assistir a final da trave de equilíbrio e vi a competição de alguns dos meus esportistas favoritos”, disse ela. “É divertido ver outros atletas trabalhando para alcançar seus sonhos em esportes completamente diferentes .”
U-M no Rio
A Universidade de Michigan foi bem representada nos Jogos Olímpicos deste ano concorrendo com 33 atletas e treinadores. Juntamente com Elmore, eles ganharam seis medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze.