Estudante de doutorado da U-M conquista medalha de ouro no remo e vibra

agosto 19, 2016
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Pura alegria.

É assim que a estudante de doutorado da Escola de Medicina da Universidade de Michigan Amanda Elmore descreve a conquista da medalha de ouro, com a equipe feminina americana, categoria oito com (8+) nos Jogos Olímpicos do Rio.

“Quando cruzamos a linha de chegada, eu senti uma felicidade pura e extâse por termos vencido”, disse ela. “Eu estou tão feliz que soubemos trabalhar sob pressão. Sinto muito orgulho de fazer parte deste grupo de mulheres.”

Elmore disse que a corrida foi muito competitiva, que ela deu o máximo de si e foi ao seu limite para se certificar que elas vencessem, embora seu corpo estivesse ‘gritando’ de dor, ao longo dos últimos 500 metros. Quando elas atracaram, a remadora se deu conta que estava até tendo vertigens.

“Eu estava me sentindo exausta ao fim da prova. Depois de recuperar o fôlego e comer um pouco, me senti melhor”, disse ela. “É incrível o que você pode fazer com seu corpo quando quer tanto alcançar algo.”

Sua medalha de ouro nos Jogos Olímpicos é a primeira a ser recebida por uma ex-integrante do programa de remo de Michigan. É também a terceira medalha geral na história do programa.

Com Elmore, o time dos EUA lutou com as fortes equipes do Canadá e dos Países Baixos nos primeiros mil metros da corrida. Elas estavam em terceiro lugar, apenas alguns assentos atrás das líderes. As oito atletas focaram, remaram forte e um pouco antes da marca dos 1.500 metros ultrapassaram as rivais, aumentaram a vantagem nos metros finais da corrida, terminando em primeiro lugar com tempo de 6:01.49.

Em sua primeira vez no Brasil, Elmore contou que o alojamento da equipe de remo era muito bonito, com os prédios rodeados por montanhas e com vista para a Estátua do Cristo Redentor. Ela disse que ficou impressionada não só pela competição em si, mas também pelo apoio do público.

“Os moradores e voluntários estavam entusiasmados por serem sede dos Jogos Olímpicos e foram extremamente amigáveis e prestativos o tempo todo”, disse ela. “Eles trabalharam pesado para nos proporcionarem uma boa estada e experiência.”

Com o fim da competição, Elmore “saiu da bolha,” e pôde experimentar a cultura brasileira.

“Eu provei algumas comidas deliciosas e claro, a tradicional caipirinha! Consegui relaxar na praia, visitar o jardim botânico e participar de outros eventos esportivos. Tudo para mim foi fácil e me senti segura”, disse ela.

Grande fã da ginástica, Elmore também conseguiu conversar com algumas ginastas na Vila Olímpica. “E eu pude assistir a final da trave de equilíbrio e vi a competição de alguns dos meus esportistas favoritos”, disse ela. “É divertido ver outros atletas trabalhando para alcançar seus sonhos em esportes completamente diferentes .”

U-M no Rio
A Universidade de Michigan foi bem representada nos Jogos Olímpicos deste ano concorrendo com 33 atletas e treinadores. Juntamente com Elmore, eles ganharam seis medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze.