Grupo da U-M visitará o Brasil para estabelecer colaborações em educação e pesquisa

setembro 4, 2012
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ANN ARBOR—Cientistas e acadêmicos da University of Michigan liderados pela Reitora Mary Sue Coleman visitarão o Brasil entre 22 e 28 de setembro para fortalecer a colaboração acadêmica e de pesquisa com várias universidades e fundações importantes.

“Temos parceria com o Brasil há muitos anos e testemunhamos uma das mais interessantes revoluções no ensino superior”, afirmou Coleman. “O Brasil não é apenas uma economia emergente, é uma potência emergente em pesquisa.”

O grupo U-M participará de reuniões e sessões de trabalho em quatro cidades: São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro e na capital, Brasília. Coleman presidirá reuniões em São Paulo com ex-alunos da U-M que vivem no Brasil.

A delegação pretende visitar a Universidade de São Paulo, a Universidade Estadual de Campinas e a Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro, bem como três importantes fundações. Parte da delegação também se reunirá com representantes da Embaixada dos EUA e do governo brasileiro em Brasília para discutir as possibilidades de uma parceria mais ampla.

A Educação e a Pesquisa são setores em rápida evolução no Brasil – meio milhão de diplomas de graduação e 10.000 certificados de doutorado são concedidos a cada ano. Mais de um quarto de todos os documentos científicos publicados por brasileiros tem coautores estrangeiros. O Brasil também está investindo US$ 1,5 bilhão no seu programa “Ciência sem Fronteiras”, por meio do qual 100.000 brasileiros, alunos de graduação e pós-graduação, estudarão em uma universidade dos EUA ou da Europa até 2015.

“Na University of Michigan, a tradição de envolvimento global é um dos pilares da sua excelência acadêmica”, disse Coleman. “Muitos pesquisadores da U-M trabalham em colaboração com seus colegas acadêmicos e cientistas de todo o mundo, fazendo de nós uma universidade mais forte.” A U-M tem atualmente 6.000 estudantes estrangeiros. Os primeiros estudantes estrangeiros matricularam-se na U-M no final da década de 1840.

Coleman liderou anteriormente delegações de docentes à China, Gana e África do Sul para criar parcerias acadêmicas. Ela comandará outra delegação à Índia em 2013.

Um dos membros da delegação de docentes que visitará o Brasil é o Dr. Gary Hammer, médico endocrinologista especialista em câncer adrenal e professor de medicina interna da Faculdade de Medicina.. Hammer relata que a disposição dos colegas brasileiros em compartilhar as amostras de DNA do seu coorte de câncer adrenal “permitiu-nos alavancar nosso conjunto de amostras com a plataforma do TCGA (Atlas do Genoma do Câncer) do Instituto Nacional do Câncer, que agora concordou em investir recursos significativos para sequenciar o genoma do câncer adrenal”.

A U-M já tem parcerias importantes com instituições brasileiras, muitas delas lideradas pelo Centro da U-M para Estudos Latino-Americanos e Caribenhos (LACS), em uma ampla variedade de disciplinas – desde estudos ambientais e Ciências da Saúde até História e Artes em colaboração com The University Musical Society, UMS.

O LACS matricula mais de 350 estudantes de pós-graduação e cursos profissionalizantes de 25 escolas e departamentos de diversas classes. Todos os anos, uma média de 15 estudantes de pós-graduação da U-M conclui suas dissertações de doutorado focadas especificamente na América Latina.